Eletrofisiologia Cardíaca Invasiva

1) Implante e Troca de Marcapassos Cardíacos

     Cirurgia cardíaca minimamente invasiva cujo objetivo é estabelecer uma frequencia cardíaca mínima através do implante de eletrodo(s) na(s) cavidade(s) cardíaca(s) e conectado(s) a uma unidade geradora de pulsos elétricos, a qual estará localizada ao término da cirurgia na região peitoral próximo ao ombro. Todo o procedimento é realizado sob anestesia local, sedação venosa e visualização radioscópica (Raio X), sendo necessário jejum mínimo de 08h. O tempo de internação varia de 12 a 24h e o paciente pode voltar plenamente as suas atividade após 30 a 60 dias. 

2) Implante e Troca de Cardiodesfibriladores Cardíacos

     Trata-se de técnica cirúrgica e pós operatório muito semelhante ao implante e troca de marcapassos, porém o principal objetivo é previnir o risco de morte súbita quando o tratamento clínico e a ablação não podem assegurar o devido controle. Estes dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis são bastantes complexos e tem a capacidade de desempenhar três funções: a de marcapasso, a de estimulação cardíaca rápida e programada (estimulação cardíaca para tratamento das taquiarritmias estáveis) e a de desfibrilador (liberação de choques controlados para a reversão de taquiarritmias instáveis).

3) Implante e Troca de Ressincronizadores Cardíacos

     O cirurgia e o pós operatório dos ressincronizadores cardíacos seguem a mesma linha para os procedimentos cirúrgicos de marcapasso e cardiodesfibriladores cardíacos, o que muda é o implante de mais um eletrodo no ventriculo esquerdo objetivando restabelecer o sincronismo interventricular que pode ter se perdido durante a evolução da insuficiência cardíaca.  Portanto, o ressincronizador ou marcapasso biventricular é um tipo de marcapasso especial que vem como terapia complementar em casos selecionados de pacientes portadores de insuficiência cardíaca.

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